Contexto
Este jogo é o primeiro de ambas as equipas no Mundial. No outro jogo do grupo, a Noruega venceu a Guiné-Equatorial por 1-0.
1ª Parte
O Brasil entrou em campo de uma forma pouco pressionante. Preferiam esperar pela equipa Australiana no seu meio-campo e apenas esporadicamente se via uma tentativa de pressão sobre a bola no meio-campo ofensivo mas eram quase sempre esforços realizados individualmente e como tal, facilmente resolvidos pela Austrália. No processo ofensivo, eram recorrentes os lançamentos longos para os corredores laterais à procura da Marta ou Cristiane. Das 3 centrais, Daiane era a que actuava como líbero, dando muita profundidade à sua defesa o que fez com que a Austrália não conseguisse aproveitar o espaço nas costas da defesa. A linha do meio-campo subia muito em relação às centrais e por vezes abriam-se espaços entre os sectores que eram aproveitados pela Austrália em contra-ataques e ataques rápidos.
A Austrália optou por esperar claramente pelo Brasil no seu meio-campo defensivo. Defensivamente esteve muito organizada, apesar de jogar em 1-4-4-2 clássico, preenchendo bem os espaços. No processo ofensivo, jogaram em ataque posicional com uma tranquilidade demasiado grande para aquilo que era esperado. Não tinham problemas em jogar curto em qualquer sector e resistiram à tentação de tentar passes longos para as jogadoras mais avançadas.
2ª Parte
Ambas as equipas entraram da mesma forma que saíram na 1ª parte. Nenhuma das substituições significou uma alteração nos sistemas tácticos. Apenas a meio da 2ª parte é que se começou a ver a Austrália a optar por um jogo mais directo, ainda assim, sem perder o critério. O Brasil manteve sempre a sua forma de jogar e nem quando ficaram em vantagem, optaram por trocar mais a bola de forma a aumentar o tempo de posse de bola para controlar o jogo. O maior domínio deveu-se à forma de jogar da Austrália.
Jogadoras-Chave
No Brasil, Cristiane e Marta foram as jogadoras mais influentes, sendo também as mais solicitadas pois todo o jogo do Brasil estava direccionado para elas.
Na Austrália, talvez Garriock tenha sido a jogadora mais perigosa numa equipa que valeu pelo seu colectivo.
Substituições
60' - Entra Sally Shipard para o lugar de Emily Egmond. Troca directa.
78' - Entra Samantha Kerr para o lugar de Kyah Simon. Troca directa.
83' - Entra Francielle para o lugar de Formiga. Troca directa com Formiga a sair lesionada.
85' - Entra Clare Polkinghorne para o lugar de Tameka Butt. Polkinghorne fica a lateral direita e Foord passa a jogar a médio ala direita.
Golos
53' - No corredor central, junto área, Cristiane faz um excelente trabalho sobre 3 jogadoras Australianas, tocando depois para Rosana que ainda tira mais uma adversária do caminho para rematar de pé esquerdo já dentro da área e a meia altura não dando hipóteses a Barbieri.
Brasil
1 - Andreia
4 - Aline
3 - Daiane
13 - Erika
14 - Fabiana
8 - Formiga (15 - Francielle)
7 - Ester
2 - Maurine
11 - Cristiane
6 - Rosana
10 - Marta
Austrália
1 - Melissa Barbieri
9 - Caitlin Foord
10 - Servet Uzunlar
3 - Kim Carrol
8 - Elise Kellond-Knight
13 - Tameka Butt (4 - Clare Polkinghorne)
12 - Emily van Egmond (15 - Sally Shipard)
14 - Collette McCallum
7 - Heather Garriock
17 - Kyah Simon (20 - Samantha Kerr)
11 - Lisa De Vanna
Assistência: 27258
Clima: Céu nublado (19ºC)
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