1ª Parte
Após a 1ª fase de construção do adversário, o Chelsea preferia fechar as linhas de passe interior que sair na pressão ao portador da bola. Isto deu alguma tranquilidade ao adversário na troca de bola, fazendo com que estes subissem mais as suas linhas no processo ofensivo, expondo-os a contra-ataques. A equipa concentrava-se bem no lado da bola no processo defensivo, havendo uma grande disposição de todos os jogadores em cumprir o seu posicionamento defensivo. No processo ofensivo, sempre que possível tentavam sair em contra-ataque mas não ocorreram grandes oportunidades para que isso acontecesse devido à presença constante de 3 defesas no corredor central do adversário. A cerca de 5' do intrevalo, após a expulsão de Ivanovic, o Chelsea abdicou da posição dez com Ramires a fazer de lateral direito e Mata de extremo direito.
O Manchester City raramente pressionava o portador da bola adversário, mesmo no seu meio campo ofensivo. O facto de jogar com três centrais, limitou o número de jogadores disponíveis para pressionar os adversários no corredor central com os alas a terem de fechar os corredores laterais e Nasri a ter muito pouca influência no processo defensivo. Ofensivamente, uma das melhores armas que o City apresentou foram as movimentações ofensivas de Nasri que aparecia na zonas dos pontas de lança, criando superioridade numérica na zona dos centrais adversários. Ainda assim, não conseguiram criar verdadeiras ocasiões de golo.
2ª Parte
Ambas as equipas entraram em campo da mesma forma que haviam saído. O Chelsea optou naturalmente por uma abordagem muito conservadora, tentando manter a vantagem com um jogador a menos. O facto de estarem a jogar sem nenhum jogador na posição dez e apenas um ponta de lança, fez com que Yaya Touré se pudesse libertar mais para acções ofensivas o que promoveu uma maior mobilidade à equipa do Manchester City e que criou muitas dificuldades ao Chelsea. O ataque do City é caracterizado por ter um conjunto de jogadores muito criativos e as equipas adversárias não podem dar espaço a tanta criatividade. Apesar da abordagem conservadora do Chelsea, nunca deixaram de tentar subir dois ou três homens nas transições ofensivas e isso fez com que houvesse um grande desgaste dos jogadores uma vez que essas transições tinham uma probabilidade de sucesso mais reduzida e fazia com que tivessem de recuperar depressa as posições para não haver inferioridade na zona defensiva. Assim que o City se colocou em vantagem, já era muito difícil haver uma reacção do Chelsea porque uma abordagem mais arriscada da parte de Di Matteo iria criar mais espaços para o Manchester City explorar, sendo que estes estavam naturalmente melhor fisicamente devido ao maior domínio na posse da bola.
Jogadores-Chave
No Chelsea, David Luiz fez algumas boas intercepções na defesa. Torres também esteve bem no ataque, aparecendo sempre que necessário em posições mais recuadas para assegurar a manutenção da posse da bola.
No Manchester City, Nasri foi muito importante no ataque através das suas movimentações. Tévez foi muito perigoso, bem como Touré (quando teve liberdade para subir no terreno).
Marcha do Marcador
39' - 1x0 (Fernando Torres)
53' - 1x1 (Yaya Touré)
59' - 1x2 (Carlos Tévez)
65' - 1x3 (Samir Nasri)
79' - 2x3 (Ryan Bertrand)
Substituições
Int - Entra Gaël Clichy para o lugar de Stefan Savic. Clichy joga descaído para o lado esquerdo e o Zabaleta passa a jogar descaído para o lado direito.
71' - Entra Ryan Bertrand para o lugar de Eden Hazard. Troca directa.
75' - Entra Daniel Sturridge para o lugar de Juan Mata. Troca directa.
77' - Entra David Silva para o lugar de Samir Nasri. Troca directa.
89' - Entra Edin Dzeko para o lugar de Carlos Tévez. Troca directa.
Árbitro: Kevin Friend
Cartões Amarelos: Stefan Savic (12'), Ramires (32'), Frank Lampard (45'+1), Vicent Kompany (49'), Ashley Cole (62'), Ryan Bertrand (80') e Costel Pantilimon (80').
Cartão Vermelho: Branislav Ivanovic (42').
Assistência: 36394 (Villa Park)
Clima: Céu pouco nublado (20ºC)
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