terça-feira, 23 de abril de 2013

Champions League - Bayern Munique 4 x 0 Barcelona (Meia Final - 1ª Mão)


Marcha no Marcador
25' - 1x0 (Thomas Müller)
49' - 2x0 (Mario Gómez)
73' - 3x0 (Arjen Robber)
82' - 4x0 (Thomas Müller)

1ª Parte
Logo no pontapé de saída deu para ver um aspeto que pode ter sido uma boa estratégia por parte do Bayern Munique. Com o céu limpo, o centro do terreno estava encharcado, zona do campo muito utilizada pelo Barcelona na construção de jogo, com a equipa da casa a apostar habitualmente mais pelos corredores laterais. Jupp Heynckes tentou assim controlar o jogo do Barcelona logo à partida durante o início do jogo (uma vez que a drenagem do campo resolveu o assunto ainda antes do intervalo). O Barcelona foi igual a si próprio, jogando em ataque posicional, trocando muito a bola pelo meio campo mas mostrando muitas dificuldades em chegar ao último terço, por culpa da excelente ação defensiva do Bayern. Enquanto os médios Müller, Schweinsteiger, e Javi Martínez mostravam uma grande preocupação em pressionar os médios do Barcelona quando estes recebiam a bola (raramente pressionavam os centrais sabendo que estes não iriam criar grandes desequilíbrios), também Mario Gómez foi muito importante defensivamente, fechando muitas vezes o espaço de Busquets, limitando muito a fluidez do jogo do Barcelona e obrigando os adversários a correr mais para criar linhas de passe. Por várias vezes vimos todo o meio campo do Bayern concentrado num dos lados do campo (deixando apenas o extremo contrário a fazer equilíbrio do outro lado) onde o Barcelona tinha a bola, sabendo de antemão que os jogadores adversários jogam sempre muito próximos no processo ofensivo A falta de eficiência na construção de jogo do Barcelona notou-se quando Messi começou a descer até ao meio campo para receber a bola, sinal habitual sua frustração quando não é solicitado em zonas mais ofensivas. O Bayern chegou à vantagem num dos seus pontos fortes já esperados relativamente ao Barcelona, as bolas paradas (canto).

2ª Parte
Sem alterações ao intervalo, o Bayern consegue marcar cedo, uma vez mais através de canto. O jogo mantinha-se da mesma forma, o Barcelona com mais posse de bola mas sempre inconsequente, com Neuer a ter um jogo descansado enquanto os seus colegas mantinham o Barcelona longe da sua baliza. Jupp Heynckes é o primeiro treinador a mexer, fazendo uma reestruturação do meio campo habitual em situações de vantagem, com Luiz Gustavo a entrar para o lado de Martínez e Schweinsteiger a subir para a posição dez. Minutos depois desta troca, o Bayern faz o terceiro golo num contra-ataque e decide desde logo o jogo a favor da sua equipa. A partir daí, Jupp Heynckes foi gerindo a sua equipa (dá tempo de jogo a Pizarro e Shaqiri) e Tito Vilanova coloca em campo aquela que parecia ser a única alternativa viável que tinha no banco, David Villa, sem que este trouxesse efeitos práticos. Este foi um jogo estranhamente tranquilo para o Bayern Munique, onde ao controlar o meio campo do Barcelona, conseguiu também anular Messi que sem conseguir ser solicitado pelos colegas, passou ao lado do jogo.

Substituições
71' - Entra Luiz Gustavo para o lugar de Mario Gómez. Luiz Gustavo fica a médio centro, Schweinsteiger passa para a posição dez e Müller sobe para ponta de lança.
83' - Entra Claudio Pizarro para o lugar de Thomas Müller. Troca direta.
83' - Entra David Villa para o lugar de Alexis Sánchez. Messi passa para o lado direito e Villa fica a jogar a ponta de lança.
89' - Entra Xherdan Shaqiri para o lugar de Frank Ribéry. Troca direta.


Árbitro: Viktor Kassai (Hungria)

Cartões Amarelos: Mario Gómez (37'), Marc Bartra (39'), Javi Martínez (46'), Alexis Sánchez (86'), Bastian Schweinsteiger (87'), Jordi Alba (89') e Andrés Iniesta (92').

Assistência: 68000 (Allianz Arena)

Clima: Céu limpo (16ºC)

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