domingo, 2 de outubro de 2011

Serie A - Inter x Nápoles (6ª Jornada)

Contexto
O Inter encontra-se em 16º lugar com 4 pontos em 4 jogos. Depois de um péssimo início de campeonato, o Inter trocou de treinador e foi aí que conseguiu a primeira vitória no campeonato. Está habituado a uma dinâmica influenciada pela utilização de um sistema de 3 centrais. Tem Wesley Sneijder e Thiago Motta lesionados.
O Nápoles está em 7º lugar a 1 ponto do 1º. Habituados também a jogar com um sistema de 3 centrais. Têm feito um bom campeonato e na Champions League têm uma vitória e um empate. Têm Edinson Cavani indisponível por lesão, uma das suas principais referências no ataque.

1ª Parte
O Inter utiliza o ataque posicional como método de jogo ofensivo mas colocando pouca velocidade nas combinações. Utilizaram um sistema próximo de um 1-4-4-2 losango onde Maicon explorava o ataque no corredor lateral direito e Forlán descaía frequentemente para o corredor lateral esquerdo onde Obi também tinha uma acção importante. As acções ofensivas dependiam muito das penetrações de alguns jogadores que tentavam criar desequilíbrios através da superioridade numérica momentânea.
A equipa do Nápoles também jogou em ataque posicional, com 3 jogadores mais avançados situados numa posição mais central, assegurando sempre a presença de homens na área em situações de finalização e mostrando muita mobilidade com eles a trocar várias vezes de posição. Defensivamente mostraram-se também muito passivos e não aproveitavam o facto de ter 3 jogadores na frente de ataque para tentar ganhar a bola em posições mais avançadas. Os 3 centrais preocupavam-se em segurar a zona central do terreno, sendo que os corredores laterais eram defendidos pelos médios ala Zúniga e Maggio. Esta missão dos alas faz com que, naturalmente, o meio campo fique enfraquecido com o Nápoles a ter pouco poder de pressão nessa zona.

2ª Parte
Depois da expulsão de Joel Obi, Álvarez passou a jogar no corredor lateral esquerdo e Forlán descaía mais para o lado direito, jogando numa espécie de 1-4-4-1 sendo que Forlán subia bastante ocupando sempre que possível a posição mais avançada. As substituições eram todas troca por troca não trazendo nada de novo à forma de jogar de ambas as equipas. O Nápoles, ao jogar contra 10 jogadores, fez do seu sistema táctico um trunfo valioso por para além dos 4 jogadores do meio campo, haviam sempre 2 avançados que se mostravam à bola para dar solução aos colegas e se com 11 jogadores o Inter já mostrava dificuldades em pressionar o adversário, agora estava ainda mais fácil para o Nápoles trocar a bola. Os jogadores do Inter mostraram-se muito desgastados mentalmente mostrando muito pouca atitude, talvez devido ao início de temporada atribulado que têm tido. Depois do 2º golo do Nápoles, Hamsik desceu no terreno e a sua equipa apresentou um sistema de 1-3-5-2 vincando ainda mais a intenção de controlar o jogo.

Jogadores-Chave
No Inter Lúcio foi muito consistente na defesa, usando a sua assertividade para dar segurança à sua defesa (mesmo que tendo pouca ajuda dos colegas), Maicon também foi muito incisivo nas acções ofensivas apesar de serem muitas vezes inconsequentes.
No Nápoles os médios ala foram muito importantes. Tanto Maggio como Zúniga souberam sempre quando atacar e quando defender. Lavezzi também esteve bem no ataque mostrando muita criatividade. No geral toda a equipa esteve bem com o meio campo muito forte na manutenção da posse de bola.

Substituições
42' - Entra Yuto Nagatomo para o lugar de Cristan Chivu. Chivu sai com problemas físicos.
50' - Entra Giuseppe Mascara para o lugar de Goran Pandev. Troca directa.
60' - Entra Dejan Stankovic para o lugar de Ricky Álvarez. Troca directa.
67' - Entra Mauro Zárate para o lugar de Diego Forlán. Troca directa.
78' - Entra Cristian Chávez para o lugar de Ezequiel Lavezzi. Troca directa com Lavezzi a queixar-se em algumas situações de um problema numa perna.
86' - Entra Federico Fernández para o lugar de Salvatore Aronica. Troca directa. Sendo o sector defensivo um sector em que não se deve mexer muito, talvez tenha sido uma substituição para dar minutos a um central.

Golos
42' - Hamsik marca penalti para o lado direito, Júlio César defende e Campagnaro na recarga remata para o golo.
55' - Mascara tem a bola no meio campo, à vontade, sem pressão dos adversários mas sem opções na frente, até que Maggio inicia uma desmarcação de rotura para as costas da defesa recebendo o passe picado e só com a pressão de Nagatomo consegue picar a bola por cima de Júlio César.
74' - Boa troca de bola no meio campo até que Lavezzi faz um passe para a desmarcação de Hamsik que isolado faz facilmente o golo.

Inter
1 - Júlio César
4 - Javier Zanetti
6 - Lúcio
7 - Giampaolo Pazzini
9 - Diego Forlán (28 - Mauro Zárate)
11 - Ricky Álvarez (5 - Dejan Stankovic)
13 - Maicon
19 - Esteban Cambiasso
20 - Joel Obi
25 - Walter Samuel
26 - Cristian Chivu (55 - Yuto Nagamoto)

Nápoles
1 - Morgan De Sanctis
6 - Salvatore Aronica (21 - Federico Fernández)
11 - Christian Maggio
14 - Hugo Campagnaro
17 - Marek Hamsik
18 - Camilo Zúniga
22 - Ezequiel Lavezzi (32 - Cristian Chávez)
23 - Walter Gargano
28 - Paolo Cannavaro
29 - Goran Pandev (9 - Giuseppe Mascara)
88 - Gökhan Inler

Cartões Amarelos: Joel Obi (9' e 40'), Camilo Zúniga (27'), Cristian Chivu (36'), Javier Zanetti (44') e Júlio César (45')

Cartões Vermelhos: Joel Obi (40')

Assistência: 64824 (Giuseppe Meazza)

Clima: Céu limpo (20ºC)

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