sábado, 3 de novembro de 2012

Premier League - Manchester United x Arsenal (10ª Jornada)

1ª Parte
O Manchester United jogou em ataque posicional, apostando várias vezes em lançamentos longos para os jogadores mais avançados ou para os médios ala, principalmente nas variações do centro do jogo para o outro corredor lateral. Michael Carrick era quem normalmente assumia os passes mais verticais. Em ataque posicional, os laterais subiam no terreno, apoiando sempre os respectivos médios ala, fazendo overlaps sempre que se justificava. Defensivamente, mostraram-se confortáveis a deixar os adversários trocarem a bola no seu meio campo defensivo, até porque entraram praticamente no jogo a vencer. Apesar disso, o seu posicionamento defensivo agia em função das tentativas do adversário em dar seguimento à 2ª fase de cosntrução do jogo, ou seja, havia uma grande preocupação em não deixar os defesas adversários jogarem para os seus médios, com Carrick e Cleverly a pressionarem os adversários sempre que estes se mostravam aos defesas (davam linhas de passe) e um dos avançados a descerem para ajudar a fechar os espaços. Esta acção acabou por ser vital uma vez que o maior perigo dos adversários estava no corredor central e era muito importante impedir que esse jogador (Cazorla) fosse solicitado.
O Arsenal jogou claramente em ataque posicional tentando fazer a bola chegar ao último terço através de um jogo apoiado. Devido à acção defensiva do adversário, foi nos corredores laterais que conseguiram mais espaço para progredir, ainda assim tiveram muitas dificuldades em penetrar na defesa adversária e foram raras as vezes que assustaram o gaurda-redes De Gea. Cazorla viu-se algumas vezes obrigado a descer para junto dos seus centrais para vir buscar jogo, um sinal da sua frustração por não estar a conseguir receber a bola. Defensivamente, deram sempre muito espaço para que os adversários decidissem, e permitiram vários passes longos para as costas da sua defesa e vários cruzamentos dos corredores laterais.

2ª Parte
Não houve alterações nas estruturas mas o Arsenal entrou com outra mentalidade, pressionando mais e criando mais dificuldades ao Manchester United. Ainda assim, estes últimos continuaram a dar liberdade à equipa do Arsenal na 1ª fase de construção, daí que tivessem muito menos posse de bola no início da segunda parte. O jogo acabou por ficar decidido entre os 67 e 69 minutos. Primeiro o Manchester United chega ao segundo golo através de um canto, depois Wilshere é expulso, deixando o Arsenal sem qualquer capacidade para virar o resultado jogando em 1-4-4-1 com Cazorla a ter de descer no terreno para fechar no meio campo Todas as substituições foram directas com o Arsenal a colocar Walcott (mais ofensivo que Ramsey) e Arshavin (substituiu Podolski que esteve muito apagado) e o Manchester United a colocar Anderson (Cleverly estava provavelmente a uma falta de ser expulso) e Nani. Só na parte final do jogo é que o Arsenal consegue criar algum perigo, chegando inclusive ao golo já no último minuto do jogo.

Jogadores-Chave
No Manchester United, a dupla atacante Rooney e Van Persie é extremamente perigosa e claramente o sector mais forte da equipa.
O Arsenal vive muito dependente da criatividade de Cazorla. Mannone fez uma boa exibição.

Marcha no Marcador
3' - 1x0 (Robin Van Persie)
67' - 2x0 (Patrice Evra)
95' - 2x1 (Santi Cazorla)

Substituições
52' - Entra Theo Walcott para o lugar de Aaron Ramsey. Troca directa.
61' - Entra Anderson para o lugar de Tom Cleverley. Troca directa.
81' - Entra Andrei Arshavin para o lugar de Lukas Podolski. Troca directa.
82' - Entra Nani para o lugar de Antonio Valencia. Troca directa.


Árbitro: Mike Dean

Cartões Amarelos: Jack Wilshere (14' e 69'), Ashley Young (29'), Tom Cleverly (37'), Robin Van Persie (61'), Anderson (72'), Wayne Rooney (81'), Andrei Arshavin (81') e Mikel Arteta (90').

Cartão Vermelho: Jack Wilshere (69').

Assistência: 75492 (Old Trafford)

Clima: Céu pouco nublado (7ºC)

Sem comentários:

Enviar um comentário